(CORREGGIO)

 

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VIDA

(2ª Parte)

 

 

Se  é certo que seus contemporâneos lhe reconheceram o gênio, não deixaram de se surpreender com as audácias de suas composições, seu colorido e a "morbideza" que constitui o fascínio de seus nus, de seus anjos sorridentes e de suas paisagens. O prestígio do pintor se mantém no século XVII graças ao entusiasmo que despertou nos Carracci e, no século XVIII, a suas afinidades com o Rococó. No século XIX, Riegi o considerou um precursor do Barroco, símbolo do gosto moderno em oposição ao gosto clássico; mas, em geral, Correggio já não é, nem de longe, tão apreciado como no passado.

 

Além das obras mencionadas, deve-se citar alguns pequenos quadros, como a bela "Natividade (Milão, Brera) e a série de madonas - "Madona Campori"
(Galleria Estense, Modena), a Virgem da Cesta (National Gallery, Londres), a "Virgem com o Menino"(Uffizi) e o "Casamento de Santa Catarina" (Museu do Louvre) - que se tornou um patrimônio popular da arte italiana, com milhares de reproduções dos países católicos.

 

Outras de suas madonas famosas encontram-se na pinacoteca do Pallazzo della Pilotta (Parma) e na Galerie em Dresden. O estilo pré-Rococó de Correggio manifesta-se sobretudo em suas decorações do convento San Paolo, em Parma.